Sustentabilidade

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Dia Mundial da Saúde: a importância da promoção da saúde dentro dos condomínios

Empreendimentos que fomentam áreas comuns com foco na saúde, bem-estar e na sustentabilidade melhoram a qualidade de vida Morar em grandes centros urbanos já foi sinônimo de falta de qualidade de vida, porém, esse é um cenário que está mudando, pois cada vez mais empreendimentos têm se preocupado em oferecer espaços comuns com foco na saúde e no bem-estar de seus moradores. Essa tendência vem sendo puxada pela necessidade das pessoas em ter acesso facilitado a espaços que promovam a saúde mental e física, em meio a rotina intensa do dia a dia. Para o gerente regional da Vanguard em Curitiba, Alvaro Coelho, empreendimentos focados na promoção do bem-estar de seus condôminos têm o conforto e a comodidade como atrativos principais. “São estruturas construídas com o objetivo de descomplicar a rotina de seus moradores, unindo num mesmo espaço serviços que ajudam a incentivar um estilo de vida mais saudável como academias, saunas, piscinas, hortas coletivas e espaços amplos para o cuidado da saúde mental”, explica. Combate ao sedentarismo  As atividades físicas são fundamentais para manter corpo e mente saudáveis. Nesse panorama, morar em um condomínio com espaço fitness oferece inúmeras vantagens, que vão desde o combate ao sedentarismo até a redução de gastos. “Sem dúvida o espaço fitness dentro dos condomínios é uma inovação que trouxe muitas vantagens aos moradores das grandes cidades. Isso porque a pessoa passa a não ter despesas extras com academias, não precisa se deslocar até outro lugar e não precisa escolher horários para realizar as atividades físicas. Além disso, alguns condomínios buscam ter também espaços externos adaptados para corridas, cross training, caminhadas e passeios, o que promove a saúde física, mental e fomenta a interação e a boa convivência entre os condôminos”, conta Alvaro. Outro ponto de destaque é a segurança encontrada pelos moradores, que não precisam sair de casa para se exercitarem. “Ter uma academia dentro do condomínio oferece 100% de segurança, o que favorece que as pessoas possam praticar atividades físicas em qualquer horário sem se preocupar com o perigo de voltar para casa muito tarde, por exemplo. Para pais e mães é ainda mais prático e seguro uma vez que podem estar próximos aos filhos, que inclusive também podem praticar atividades junto com seus pais, o que ajuda na logística do bem-estar de toda a família”, explica o gerente Saúde mental  Dados do Google mostram que a busca por perguntas relacionadas à saúde mental e meditação tiveram um aumento de 4.000% em 2022, o que reforça a necessidade das pessoas em terem acesso a atividades e espaços que fomentem a prática de atividades mais imersivas. “O mercado imobiliário tem observado o aumento do interesse das pessoas em terem momentos de silêncio e tranquilidade, com isso há um crescente número de empreendimentos que estão incluindo espaços externos, como jardins que são ótimos para prática de yoga e meditação, valorizando, desta forma, a busca pela paz interior e a saúde mental. Esta certamente é uma tendência que veio para ficar”, conta o gerente. Alvaro explica que esses locais, por vezes chamados de ecoliving, contam com espaços de convivência arborizados e tranquilos. “O objetivo desses ambientes é proporcionar momentos de conexão e bem-estar para os seus moradores. São locais geralmente projetados ao ar livre, com elementos da própria natureza como árvores, flores e plantas, remetendo à tranquilidade e fomentando a prática da meditação e da contemplação, seja de forma individual ou coletiva”. Sustentabilidade é saúde A sustentabilidade é ponto fundamental na geração da qualidade de vida e saúde dos moradores e do planeta, sendo assim iniciativas que visam o menor impacto possível ao meio ambiente são ótimas soluções e ajudam a manter a saúde de todos. Avaro conta que uma tendência que cresce cada vez mais nos condomínios são as hortas coletivas. “Comer alimentos frescos, colhidos na hora já não é algo restrito apenas às casas ou áreas rurais, hoje é possível criar e manter o plantio de vegetais, frutas e verduras, além de ervas aromáticas dentro dos condomínios, em formato de horta comunitária”, reforça. Álvaro explica que as hortas comunitárias ajudam a manter uma alimentação saudável, o que promove ainda mais saudabilidade aos moradores. “Além de promoverem a alimentação saudável, o cultivo das hortas gera interação e organização dos moradores. Como os alimentos plantados são poucos, não há a necessidade de uso de agrotóxicos, portanto são orgânicos e de ótima qualidade “, conta. Outros espaços que promovem saúde, bem-estar e qualidade de vida são os espaços criados para diversão e para ajudar na rotina do trabalho e da casa, como: piscina, sauna, hidromassagem, espaço convivência com jardim externo, espaço pet e coworking. “Esses ambientes promovem o bem-estar e a sensação de felicidade. Isso, unido a soluções que facilitam a rotina e o trabalho dos moradores, são garantia de qualidade de vida e saúde ”, finaliza Álvaro.

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Condomínios começam a receber coletores de tampinhas que viram castração de pets

Objetivo da RJPET é arrecadar tampinhas recicláveis, para que sejam revertidas em castração e ração para projetos que ajudam os animais.   Sessenta condomínios da Zona Sul do Rio, já foram contemplados com os coletores de tampinhas recicláveis. A iniciativa foi do Secretário Estadual de Agricultura, Marcelo Queiroz, responsável pelas Políticas Públicas de Proteção e Bem-Estar Animal – RJPET. O objetivo é arrecadar o maior número de tampinhas possível, para que elas sejam revertidas em castração e ração para ONG’s, projetos e protetores independentes. Para isso a secretaria firmou uma parceria com o RioSolidário e com o projeto Rio Eco Pets. “O projeto consiste em disponibilizar pontos de coleta de tampinhas plásticas que serão revertidas em doação de ração e castrações. Além da importância enorme para os animais que serão beneficiados, importante lembrar que o meio ambiente também deixará de receber toneladas de plástico”, disse o secretário. Ainda segundo o secretário, o objetivo agora é levar esses coletores para o máximo de condomínios, em todo o Rio de Janeiro. E depois, comércio, lojas pet, vilas, bares e restaurantes, ou seja, comércio em geral. Para colocar o coletor, basta enviar uma mensagem para o WhatsApp (21) 98133-5740 com nome, endereço do condomínio e nome e telefone do síndico. “As tampinhas serão recolhidas pela própria secretaria, na medida em que os síndicos entrarem em contato, solicitando a retirada”, explicou Alberto Figueiredo, coordenador do projeto. Após requerer um coletor, o responsável por cada condomínio, deve apenas assinar um termo de comprometimento que o material reciclável recolhido, será entregue a secretária. Gladys Vieira que é síndica de dois condomínios há 15 anos, em Copacabana e Ipanema, acredita que o trabalho de coletar as tampinhas seja de muita importância para toda a sociedade, em vários aspectos. “Além do meio ambiente, o que eu vejo e com muita tristeza nas ruas diariamente, são muitos filhotes de animais abandonados. E isso só vai parar quando todos tiverem a consciência da importância da castração. Recolher essas tampinhas é muito importante, porque sabemos que o destino delas é exatamente esse, a castração de animais abandonado”, explicou. A síndica contou que os moradores são muito atuantes e ajudam muito. Ela chega a recolher 3 mil tampinhas por semana. “Eu faço questão de ajudar e ainda levo as tampinhas para minha casa, lavo todas antes de entregar. Agora eu comecei a pedir ajuda dos condomínios vizinhos e todos estão bastantes empenhados nessa causa, que tem um objetivo muito nobre, ajudar esses animais”, finalizou. Como participar Para solicitar um coletor de tampinhas em seu condomínio, basta entra em contato via WhatsApp: (21) 98133-5740. Não esquecer: nome e endereço do condomínio e o nome e telefone do síndico.

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Você já ouviu falar nas ilhas de plástico que estão se formando nos oceanos?

Nós sabemos que muitos dos resíduos que produzimos acabam chegando ao mar, mas o que muita gente não sabe é que existem ilhas de plástico. Localizadas no norte do Oceano Pacífico, no Oceano Índico e no Oceano Atlântico, as maiores ilhas são formadas por diversos tipos de lixo plástico. Vem cá, vamos entender melhor!   Como se formam as ilhas de plástico? Nós usamos plástico todos os dias, não é mesmo? Fácil de produzir, esse material é barato e conveniente para o dia a dia de grande parte da população mundial. Alguns números exemplificam o que estamos falando: Aproximadamente 2 milhões de sacolas plásticas são descartadas por minuto. Todos os dias, nós usamos mais de 500 mil canudos plásticos. 500 bilhões de copos plásticos são descartados anualmente. Mais de 14 milhões de toneladas de espuma plástica são fabricadas todos os anos. E grande parte desse lixo acaba parando nos oceanos. Ventos e correntes marítimas fazem com que esses resíduos se concentrem em alguns locais, formando as ilhas. A maior delas, a Grande Mancha de Lixo do Pacífico (GMLP), tem mais de 1 milhão e 500 mil quilômetros quadrados, segundo pesquisadores. Esse território, que já é maior do que o Alasca, aumentou quase 16 vezes de tamanho em relação aos relatórios anteriores. Existem também ilhas de plástico em outros mares, como o Mediterrâneo, mas elas são muito menores e dispersas. O que é exatamente esse lixo? Segundo a revista Scientific Report, existem mais de 1,8 trilhão de peças de plástico acumuladas só na área da GMLP. Todo esse entulho pesa cerca de 90 mil toneladas, o que equivale ao peso de 500 jatos jumbo. As peças vão de microplásticos a redes de pesca, passando por garrafas, tampas, brinquedos, sacolas e outros objetos. As consequências das ilhas de plástico A influência do sol e as constantes colisões com pedras e outros dejetos transformam os resíduos plásticos em pequenas partículas. Animais marinhos e pássaros mastigam esses pedaços de plástico, após confundí-los com comida. Alguns tipos de plástico ainda liberam substâncias tóxicas, que vão parar nos organismos dos bichinhos, desde pequenos plânctons até enormes baleias. Um oceano poluído também compromete o sustento de comunidades que vivem da pesca e faz esse prejuízo chegar até nossas mesas. O plástico têm a capacidade de absorver substâncias tóxicas, como mercúrio, que acaba parando em nosso suculento prato de peixe assado. Segundo especialistas, toxinas encontradas em diferentes tipos de plástico podem causar câncer, problemas no sistema imunológico e provocar defeitos congênitos.   O que podemos fazer Existem algumas iniciativas em andamento para reduzir o tamanho das ilhas de plástico, e nós também conseguimos colocar a mão na massa! Reduzir o consumo de plástico, seja reaproveitando ou reciclando, é o caminho mais simples e efetivo. Veja aqui algumas maneiras de viver com menos plástico. Também podemos apostar em plástico biodegradável, que leva de 1 a 5 anos para se transformar em poeira. Contribuir com a divulgação de informações sobres as ilhas de plástico é uma maneira fácil de ajudar na causa. Outras atitudes benéficas são compartilhar informações, cobrar ações e apoiar os projetos já existentes para limpar os oceanos. Alguns vídeos sobre o tema estão disponíveis no YouTube, assista a um deles aqui.   Curiosidade Sabia que existe uma criatura na Terra que fica feliz por estar cercada de plástico? É a larva da traça da cera! Ela precisa de apenas 40 minutos para comer uma grande parte de um saco plástico! Essa larva decompõe facilmente produtos de polietileno, o plástico mais comum e utilizado em escala mundial. Cientistas ainda não sabem como funciona esse sistema, mas quem sabe um dia a larva possa nos ajudar a limpar nossos oceanos, não é?

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