Estima-se que mais de 30 mil famílias e empresas brasileiras já estejam se beneficiando da produção de energia solar. E cada vez mais os condomínios também estão aderindo essa ideia! Implementar, ou não, o sistema para gerar energia solar em um condomínio é uma decisão que deve ser tomada em conjunto, pois vai refletir em toda a comunidade. Cada vez mais a energia solar tem se mostrado uma opção viável, quando comparada aos aumentos constantes da conta de luz que incomodam mês após mês. Essa é uma forma de energia limpa que funciona com a neutralização de carbono, acessível já à maioria dos consumidores. Se você tem interesse em economizar dinheiro com energia elétrica e ainda ter a possibilidade de gerar lucro para seu condomínio no fim do mês, então leia esse artigo até o final! Vamos lhe mostrar tudo que você precisa saber para transformar seu condomínio em uma mini usina de energia elétrica de forma simples. Acompanhe! Elementos de um sistema fotovoltaico Na conversão da luz solar em energia elétrica são usados materiais semicondutores, como o silício cristalino. O aproveitamento da irradiação do sol acontece por meio das células fotovoltaicas. São elas que compõem o módulo fotovoltaico, também conhecido como painel solar. Os equipamentos necessários para que o sistema funcione perfeitamente são: Painel Solar – São as placas instaladas no terraço, ou áreas comuns, que recebem a luz solar e convertem em eletricidade; Inversor – O inversor é o responsável por converter a energia gerada pela placa em um formato usado pela rede elétrica convencional; String-box – É um dispositivo de segurança que permite ligar e desligar todo o sistema de forma fácil, por meio de uma chave; Estrutura de Suporte – São os demais equipamentos e acessórios necessários para fazer a fixação e posicionamento nos painéis. Como funciona O modo de funcionamento de um sistema de energia solar é o mesmo para casas, empresas e condomínios. Aqui abaixo, listamos as etapas de operação desse sistema no dia a dia: Durante o dia as placas recebem a luz solar e convertem em energia elétrica; O Inversor recebe essa energia, faz a conversão para o formato usado pela rede convencional e manda para o quadro de distribuição; A energia é, então, consumida pelos aparelhos do seu uso diário. A energia excedente, que você não usa durante o dia, vai para o poste de luz, gerando um crédito de consumo que pode ser usado em momentos de baixa geração, como no período noturno, por exemplo. Em dias nublados, ao contrário do que muitas pessoas pensam, também há geração de energia nos painéis, só que em menor escala. Quando a produção do sistema é insuficiente para o uso diário, a rede convencional de fornecimento complementa o restante de energia e cobra apenas o valor que foi consumido. Este vídeo mostra de forma simples e rápida como se dá todo o processo. Veja! Os locais indicados para a instalação dos painéis devem ser aqueles que recebem maior incidência de luz solar, mas nem sempre há espaço suficiente nessas áreas. Por isso, existem outras opções! No caso dos condomínios, o local mais comum costuma ser as áreas comuns, por terem maior espaço disponível. Mas também é possível fazer uso do terraço e até de fachadas. A energia solar no condomínio Áreas comuns e o consumo por residência No caso dos condomínios, seria muito complexo fazer a medição de consumo de cada apartamento de modo a gerar créditos e débitos individuais. Por isso, é instalada uma central na área comum que permitirá monitorar o consumo total das áreas comuns e dos apartamentos. Esse sistema é conectado à rede elétrica da distribuidora convencional, através do relógio de luz do condomínio, fazendo com que toda a energia gerada nos painéis seja enviada para rede do poste. Sendo assim, todos os usuários utilizarão a energia da distribuidora convencional que será abatido dos créditos gerados pelo condomínio. Vantagens Existem muito mais vantagens do que desvantagens ao aderir esse modelo. Só para você ter uma ideia, o sistema fotovoltaico tem a capacidade de reduzir até 95% do valor das contas de luz, o que pode valorizar bastante o condomínio. A energia solar é considerada uma fonte de energia renovável e inesgotável. Além de não contribuir para o aquecimento global, ao contrário dos combustíveis fósseis. A energia gerada por ela não emite dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de carbono (CO2) – gases poluentes com efeitos nocivos à saúde humana e que contribuem para o aquecimento global. Desvantagens Agora, há sim algumas limitações que, além de serem contornáveis, não diminuem de nenhuma forma os benefícios obtidos. O tamanho do espaço disponível para a instalação dos painéis, por exemplo, interfere na quantidade de energia gerada, mas mesmo em áreas pequenas há um potencial de economia. Por ser um sistema de alta tecnologia, a manutenção passa a ser feita com profissionais mais qualificados, o que reduz um pouco, e até altera as opções de profissionais com que o condomínio costumava trabalhar. Porém, hoje já existem diversas empresas e profissionais que prestam esse tipo de serviço. Caso a comunidade condominial opte por esse tipo de sistema, basta buscar uma empresa especializada que se responsabilizará por: desenvolver o projeto; planejar; e instalar. Se você tiver alguma dúvida ou interesse em conhecer um pouco mais sobre o assunto, entre em contato conosco. Teremos maior prazer em ajudar!