Author name: aciradm

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5 dicas para tornar o condomínio mais sustentável

Além de contribuírem com a natureza, ações sustentáveis em condomínios também podem se mostrar financeiramente interessantes. E existem muitas delas. A longo prazo, instalar placas solares ou telhados verdes traz benefícios para os moradores e para o meio ambiente. Apesar de serem ações indicadas, elas demandam um investimento alto. Existem diversas pequenas ações com capacidade de contribuir muito nesse sentido sem grandes custos. Neste post, listamos cinco delas. Confira:   1 – Coleta seletiva Hoje, felizmente, o conceito de coleta seletiva já é amplamente difundido. Entretanto, é sempre válido recapitular e buscar maneiras de implementá-la, não só em condomínios. A coleta seletiva é uma alternativa para minimizar o impacto da produção de lixo descartado na natureza. O lixo é separado de acordo com o tipo que pertence, em até dez tipos diferentes. As lixeiras nesses casos possuem cores distintas para facilitar a diferenciação dos materiais. Mas essas cores não são escolhidas arbitrariamente. A resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) n° 275 estabelece o código de cores a ser utilizado, exemplificado na imagem abaixo: Se houver alguma cooperativa de catadores na região do condomínio, a ação se torna ainda mais sustentável. Depois de recolhidos, os materiais normalmente seguem para uma central de triagem, são separados, prensados e comercializados para as indústrias de reciclagem.   2 – Separar o óleo de cozinha usado O óleo de cozinha descartado de maneira incorreta pode contaminar milhares de litros de água. E mais: descartar o óleo em pias ou ralos pode danificar o encanamento – trazendo prejuízos para moradores e para o próprio condomínio. Descartado de maneira apropriada, o óleo pode virar sabão, tintas e até combustível. Depois de armazenado (em garrafas PET, por exemplo), pode ser encaminhado para alguma empresa especializada ou mesmo para o poder público, se o município prover esse serviço de coleta e reciclagem de óleo.   3 – Trocar todas as lâmpadas pelas econômicas Essa dica demanda um investimento inicial maior, mas ainda pequeno se comparado à economia que pode trazer. Também é interessante estimular os moradores a fazerem a troca em suas casas.   4 – Trocar as torneiras de uso comum pelo modelo temporizado A cena não é incomum: uma pia de banheiro, uma torneira da área comum ou mesmo o bebedouro liberando água sem ninguém por perto pra utilizar. Às vezes são crianças que deixaram a torneira aberta, às vezes descuido mesmo ou até má fé. Temporizadores nas torneiras anulam esse problema, reduzem custos e são sustentáveis.   5 – Montar um mural com dicas de sustentabilidade a serem aplicadas no cotidiano Essa dica pode parecer simplória, mas é válido não subestimar os benefícios que ela pode trazer. Bem feito e com atualização frequente o mural ganha atenção e as dicas devem passar a ser absorvidas cada vez mais pelos moradores.   Começar por essas opções sustentáveis simples e fáceis de serem implantadas – e economicamente viáveis para a maior parte dos condomínios – traz ganhos para a natureza e pode dar tração para investidas mais robustas que trarão mais benefícios em relação à economia e sustentabilidade.

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5 medidas que vão diminuir a inadimplência

  Com o novo código de processo civil, as regras para a inadimplência nos condomínios mudaram. Mas mesmo com as novas leis, com a multa por pagamento atrasado da taxa mensal em 2%, a inadimplência continua sendo um problema que faz parte da realidade de todos os condomínios. O atraso ou a falta de pagamento causam diferentes prejuízos à administração, por isso é importante buscar medidas para diminuir a incidência de moradores inadimplentes. Algumas dicas simples podem ajudar na conscientização de todos e a escapar do desgaste das ações judiciais. Antes disso, é importante estar sempre atento às contas do condomínio. Evite que o orçamento do mês seja muito apertado e dependa essencialmente da taxa paga pelos moradores. Planejamento é o principal caminho para que a inadimplência não dificulte tanto a administração.   Agora as dicas: – Conscientização: É importante que os moradores compreendam que o dinheiro arrecadado pelo condomínio é para o bem-estar coletivo. A taxa não visa lucro. Ela é revertida para o pagamento de contas e funcionários e manutenção das áreas comuns. O não pagamento pode gerar a cobrança de taxas extras para que o condomínio consiga arcar com todas as dívidas.   – Notifique com antecedência: Envie o boleto de pagamento do condomínio com antecedência para que os moradores sempre se lembrem do vencimento das mensalidades. Outro mecanismo que pode funcionar são os grupos em aplicativos de conversa como o WhatsApp e e-mails para deixar todos sempre cientes.   – Regras de cobrança: Estabelecer regras claras de como e quando as cobranças serão feitas facilita as ações. Os moradores precisam saber como vai funcionar todo o processo. Por exemplo: no primeiro mês, o condomínio envia apenas uma carta de cobrança. No segundo mês, a notificação é feita pela área jurídica da administradora e no terceiro mês de inadimplência o morador já é acionado judicialmente. Além de criar as regras, é preciso torná-las públicas para que os condôminos evitem que os problemas com inadimplência cheguem à esfera judicial.   – Negociações: O condomínio deve sempre se mostrar aberto a negociações. Muitas vezes o parcelamento da dívida, por exemplo, permite que o morador consiga pagar tanto a cota mensal como a parte do acordo. No entanto, é bom ter cuidado: abonar juros, multas ou dar grandes descontos pode ser desestimulante para os moradores que pagam suas cotas em dia.   – Não deixe a dívida acumular: A dívida, os juros e as multas resultam em um valor mais alto a cada mês de não pagamento e prejudica a administração do condomínio. Por isso, insista com os moradores inadimplentes até que eles demonstrem alguma possibilidade para o pagamento do montante.   Conclusão Para evitar e resolver os casos de inadimplência, o caminho do diálogo entre a administradora, o síndico e os moradores continua sendo a melhor opção. Pois isso resulta em condôminos mais conscientes e pode evitar as ações judiciais. No entanto, para que o não pagamento ocasional das cotas deixe de atrapalhar a administração é importante a organização das finanças. O condomínio precisa ter uma “folga” no orçamento e sempre manter o Fundo de Reserva num bom nível.

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Entenda os direitos e deveres do Locador e Locatário

Deu pane na rede elétrica da residência; de quem é a conta? E se o prédio tiver que receber nova pintura? Não tem jeito, a relação entre proprietário e inquilino pode ser delicada. Claro que em alguns casos ela tem a sintonia perfeita, mas a verdade é que nem sempre acontece assim. E nem precisa ser assim, até porque cada um tem seus direitos e deveres. Essas atribuições estão compreendidas na Lei do Inquilinato. E quando as duas partes estão cientes dela, os problemas passam longe. 8.245, é o número da lei, de 91. O mercado de aluguéis residenciais e comerciais é regulado por ela. Usualmente até passa batido, mas locatários e inquilinos devem saber seu conteúdo antes de fechar negócios. Resumindo, a lei tem alguns pontos principais para cada parte. Veja abaixo:   Sobre o proprietário Pra começar, durante a vigência do contrato, o locador não pode simplesmente querer o imóvel de volta sem motivo justo. Segundo a lei ele deve garantir ao locatário “utilização mansa e pacífica” de seu imóvel. Ele também é responsável por arcar com despesas oriundas de problemas pré-locação. Muita atenção ao contrato. Se nele não constar nada sobre o pagamento das taxas tributárias, impostos e seguros, essa também é uma responsabilidade do dono do imóvel. Além disso, cabe também ao locador pagar as taxas administrativas imobiliárias, valores referentes às certidões do fiador (se elas forem solicitadas) e também as despesas extraordinárias de condomínio, como o fundo de reserva e as reformas no prédio. Outro ponto importante: o proprietário deve fornecer recibos de pagamento dos aluguéis, ok? No caso da ausência de pagamentos, o cenário que ninguém quer: entrada na ação de despejo.   Sobre o inquilino Sobre o locatário dá pra começar pelo básico: pagar pontualmente o aluguel na forma e prazo estabelecidos. Também é dever cuidar do imóvel como se fosse próprio, inclusive com a realização de reparações que forem necessárias por conta de mau uso dele. Importante: não é permitida nenhuma modificação no imóvel sem o consentimento por escrito do locador. Antes de entregar as chaves o inquilino tem que reparar os danos feitos enquanto ocupou o imóvel e o proprietário tem direito de visitar o local antes – desde que esse momento esteja combinado entre as duas partes, claro. Outro ponto destaque é que é essencial respeitar a natureza estabelecida para o imóvel. Se for residencial, que permaneça como residencial. Sobre uma possível venda do imóvel: o inquilino tem preferência para a compra. Se esse direito não for respeitado cabe ação judicial. A justiça também pode ser acionada caso o proprietário não cumpra com seus deveres. Antes disso é válido procurar a administração do condomínio ou a imobiliária para evitar maiores desgastes.   Sobre a transação Para evitar dores de cabeça, muita atenção ao contrato. Também é aconselhável que o dono faça uma vistoria minuciosa com fotos para registrar o estado do imóvel. Se quiser consultar a lei do inquilinato, aqui está o link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8245.htm

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Quanto custa contratar uma administradora de condomínio?

A contratação de uma empresa para administrar condomínios é cada vez mais comum. Isso acontece porque hoje a rotina de um condomínio – seja ele residencial, comercial ou misto – muitas vezes pode ser comparada a de um negócio, o que exige uma administração especializada. A figura do síndico também mudou e ele passa a enxergar cada vez mais a terceirização de serviços como fundamental.  O valor que ter uma administradora representa, por conta de todas as facilidades trazidas para o síndico e para os donos dos imóveis, tende a ser maior do que os custos que essa contratação traz. Mas quanto custa contratar uma administradora de condomínio? A resposta não é definitiva, mas existem alguns caminhos gerais utilizados pelas empresas. O custo para se contratar uma administradora não é tabelado e pode ser negociado com as empresas. O valor, normalmente, varia de acordo com as características de cada condomínio e com os serviços que são ofertados. O número de unidades (salas ou apartamentos), o número de funcionários, a estrutura e o tamanho do condomínio, e a localização dele na cidade são os principais fatores que influenciam no valor da proposta. Há ainda empresas que cobram uma porcentagem do valor que o condomínio arrecada. Outras regulam sua cobrança pelos serviços a partir dos gastos do cliente de acordo com o trabalho gerado. Também podem ser acrescida uma porcentagem no valor, para o custeio de despesas com material de expediente.   Principais serviços prestados pelas administradoras de condomínio Com as administradoras, o condomínio passa a ter os serviços gerenciados por uma equipe preparada para isso. Essa equipe pode resolver desde a parte burocrática da administração, até mesmo problemas entre os moradores. Dentre os serviços mais comuns estão: a contratação de funcionários, administração da folha de pagamento, contabilidade, manutenção, cobranças amigáveis ou judiciais, presença em assembleias, lançamentos bancários e relatórios mensais. Isso tudo com uma prestação de contas bem analisada e organizada, o que torna possível uma melhor gestão financeira e possibilita a economia ou até que o condomínio invista melhor o dinheiro. Além desses serviços ainda tem o, provavelmente, principal: consultoria e orientação. O síndico e qualquer morador passam a contar com um atendimento personalizado para dúvidas e reclamações necessárias. A administradora também presta o serviço de atendimento pelo condomínio quanto as obrigações legais. Na maioria dos casos a pergunta mais adequada não deveria ser “quanto custa contratar uma administradora de condomínio?”, e sim “quanto vale entregar os problemas do condomínio na mão de profissionais?” – e de quebra ainda reduzir o surgimento desses problemas e planejar melhor os investimentos.

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