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Como garantir acessibilidade no condomínio?

Acessibilidade é possibilitar a presença de qualquer pessoa – com deficiência ou mobilidade reduzida – em todos os lugares, facilitando seu acesso. E isso vale para os condomínios. É fundamental – e é lei – facilitar a movimentação seja de moradores ou visitantes a todas as áreas. Isso é possível com projetos responsáveis, no caso de condomínios novos, e com algumas reformas e adequações. Nos mais antigos, visando pisos adequados, rampas, portas largas, banheiros adaptados, corrimão, etc. Quando se fala em acessibilidade, muitos pensam em cadeirantes. No entanto, a questão vai muito além desse grupo, abrangendo pessoas que precisam de outros equipamentos para se movimentar (como bengalas e andadores), idosos, mães com crianças de colo e carrinhos. Além das que estão  com a mobilidade reduzida temporariamente em razão de alguma cirurgia ou fratura. E por isso, oferecer a possibilidade de todos se movimentarem com facilidade pelo condomínio não é somente uma questão legal, mas de cidadania. Além disso, um plano de acessibilidade pode valorizar o imóvel diante de outros que não tenham essas condições. Existem várias leis e determinações para a garantia da acessibilidade. Mas uma das principais é o que diz a Constituição sobre os direitos sociais de todo cidadão – como o de ir e vir livremente. Por isso, se houver a necessidade de obras de acessibilidade, por se tratar de uma questão legal, não há a obrigatoriedade de aprovação dos condôminos para a realização delas. Afinal, trata-se de uma determinação da legislação e não de uma obra de manutenção ou melhoria. No entanto, é importante que o síndico e a administradora explicar cuidadosamente as necessidades legais e sociais da obra.   Novos condomínios   Existem normas que as novas construções devem seguir. Por isso, todo projeto de condomínio já deve ter incluída a garantia da acessibilidade de seus moradores e visitantes. Como rampa, corrimão, piso antiderrapante, etc. Isso porque, além de ser lei, é muito mais fácil adaptar o ambiente ainda durante a construção. No entanto, no caso da construtora não realizar as adequações de acessibilidade em conjunto durante a construção do condomínio, o síndico pode entrar em contato e exigir que novas obras sejam realizadas. E até processar a empresa, se o pedido não for atendido.   Condomínios antigos   Em condomínios mais antigos é preciso que seja feita uma análise sobre a estrutura do prédio, para realizar possíveis obras. Nem todo condomínio está preparado para obras de adaptação imediatas, por isso é importante consultar um arquiteto ou engenheiro para identificar as prioridades. Substituir escadas por rampas – ou criar rampas – de acesso na portaria, modificar portas muito estreitas, prover acesso a espaços da área comum e de lazer, e a criação de vagas para deficientes são obras indispensáveis e que, muitas vezes, podem ser feitas rapidamente e com baixo custo, por exemplo.

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Vizinhança em conflito: dicas para solucionar esse problema

Por mais que todos tenham a intenção de viver em paz, os conflitos em condomínios, infelizmente, são naturais. As fontes desses conflitos são variadas, mas entre vizinhos quatro razões se destacam (que podem ser chamadas de 4 Cs): Cachorro, Criança, Carro e Cano. Para resolver qualquer um desses problemas, é possível se nortear pelo novo Código Civil, porém, ele trata os temas de forma genérica, por isso a importância da Convenção do Condomínio. Nela, as regras internas devem ser bem especificadas. Sobre cada uma dessas principais razões que deixam a vizinhança em conflito, algumas dicas:   Cachorros Não muito tempo atrás eles eram até proibidos em boa parte dos condomínios. Hoje em diversos estados essa regra é ilegal. Como é um dos campeões de gerar reclamações (e, posteriormente, brigas) entre vizinhos, a dica aqui é ser o mais detalhista possível na elaboração das regras internas. Por onde eles podem transitar? Devem usar focinheira? E por aí vai. É importante pensar em tudo, para, no caso de problemas, já haver uma resposta que evita que a briga seja prolongada.   Crianças Crianças são crianças. Tudo bem, isso é óbvio, mas o que queremos dizer é que elas sempre vão querer correr, brincar, aprontar. Se o condomínio não prover um espaço para isso, elas provavelmente vão achar algum lugar para serem crianças. E aí podem nascer problemas entre vizinhos. A dica nesse caso é usar a criatividade para criar esses lugares. Alguma sala ociosa, por exemplo, pode ser transformada em brinquedoteca, ou sala de jogos ou até mesmo um pequeno cinema.   Carros Talvez os carros gerem menos problemas do que cachorros e crianças, mas quando geram, esses vêm com maior potencial “destrutivo”. Nesse caso, a dica é que todos participem de decisões importantes: A segurança é aspecto significativo; vale contratar uma espécie de guardião de garagem? Muitas vezes existem vagas de garagem de acesso mais simples do que outras. Como será feita a divisão delas? Vale a pena contrata um manobrista para a comodidade de todos? Vale lembrar também: as garagens contam com o vai e vem de adultos e crianças, portanto é interessante estipular um limite de velocidade para os veículos.   Canos Provavelmente a causa das maiores dores de cabeça e, consequentemente, de grandes brigas. A dica mais importante para o caso de vazamento: agilidade. O quanto antes, mais barato fica. Também é fundamental que todos tenham ciência sobre as responsabilidades financeiras em cada caso (entenda aqui – link para texto que explica as responsabilidades em cada caso). Independentemente das razões, a repetição dos problemas (e o temperamento dos moradores) pode levar as brigas ao extremo. Aqui é importante ressaltar: não cabe ao Síndico ou à Administradora adivinhar quando moradores estão tendo problemas. Portanto, é importante que, em caso de reincidência, que a administração seja notificada.

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5 dicas para melhorar a comunicação interna do condomínio

Uma comunicação interna eficiente e acessível nos condomínios é fundamental para um melhor entendimento, maior segurança e convivência mais harmoniosa entre síndico, moradores e administradora. Por isso, melhorar o relacionamento entre todas as partes do condomínio deve estar entre as prioridades do síndico. A comunicação deve ser tratada com cuidado e exige certo investimento para funcionar de maneira adequada, como em grandes empresas. Quem mora em edifícios sabe o quanto são comuns problemas de convivência e queixas sobre o desconhecimento de alguma mudança ou a interrupção de algum serviço. Basta uma informação desencontrada para que surja um distúrbio e uma confusão entre moradores (ou com a administração), muitas vezes difícil de controlar. A desinformação pode atrapalhar a gestão e o convívio na comunidade. Porque comunicar-se com qualidade é fundamental. Hoje, principalmente com as novas tecnologias, há inúmeras formas de conseguir falar com os moradores de forma eficiente e interessante. Veja algumas ideias para ter sucesso na comunicação, e lembre-se de que é possível usar mais de uma forma para atingir todos os moradores.   Como melhorar a comunicação: Aplicativos de mensagem por celular e e-mail: Com tanta tecnologia disponível hoje em dia, vale pesquisar alguma que facilite a comunicação no seu condomínio. Aplicativos de mensagens pelo celular (como o WhatsApp) permitem criar grupos ou falar de forma particular com outros usuários. Este é um bom meio para falar com todos os moradores de forma instantânea e agilizar discussões e soluções. Mas é preciso estabelecer pautas e regras – além de contar com o bom senso de todos – para que os assuntos não fujam da real intenção do grupo e acabem atrapalhando as pessoas. É importante também estar adequado ao perfil dos moradores. Entenda antes se todos utilizam celulares capazes de aceitar essas ferramentas. Caso contrário, envie informações por SMS ou e-mails. E, no caso do síndico, é necessário mostrar presença em qualquer plataforma escolhida e evitar conclusões equivocadas. Quadro de avisos e comunicados nos elevadores: Um dos mais antigos e importantes canais de comunicação em um condomínio, o quadro de avisos deve ser colocado em local de maior acesso e passagem dos moradores, e deve ser usado para informações gerais do prédio, sempre de forma clara e objetiva. Mantenha o quadro sempre atualizado e organizado para que os moradores tenham mais interesse. Em alguns condomínios, vale optar também por fixar os recados mais importantes/urgentes nos elevadores. Reuniões ou assembleias regulares: A realização de assembleia ordinária, além de obrigatória nos condomínios, é uma ótima oportunidade de melhorar o relacionamento e convidar os moradores para participarem mais ativamente dos assuntos e da realidade do condomínio. Podem ser realizadas, ainda, assembleias extraordinárias, com periodicidade definida para não acumular muitas pautas e alongar os encontros. Organização também é imprescindível para que os moradores enxerguem como produtivas essas reuniões. Comunicados impressos, cartas e circulares: É possível enviar comunicados pela caixa de correio, com assuntos de pouca relevância ou urgência. Caso contrário, quando a comunicação deve ser instantânea, vale adotar um meio mais formal e oficial, em que cada morador ao receber a circular deve assinar no livro-protocolo. Mas apenas para casos de documentação ou assunto importante que requer registro para confirmação de leitura. Livro do síndico ou de reclamações: É muito importante ter um livro de reclamações e sugestões para acesso de todos os moradores. A ideia é que cada um utilize esse espaço para registrar suas queixas e outras informações pertinentes. O síndico deve fazer uma leitura periódica do livro, de onde pode tirar ideias para mudanças e pautas para as reuniões. Nenhuma reclamação deve ser ignorada. Todos os moradores também devem ser respondidos, mesmo que não seja possível tomar uma providência imediata.

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O Síndico e a Administradora

Um aspecto bastante polêmico e algumas vezes gerador de atrito é o modo como é interpretado o papel da Administradora na relação com o condomínio. É comum constatarmos moradores atribuindo à Administradora, a responsabilidade por atitudes e medidas adotadas pela administração interna do Condomínio, mas que são levadas ao conhecimento desses moradores, por ato ou correspondência da Administradora, ainda que nessa correspondência fique claro que ela está agindo na qualidade de auxiliares na administração do Condomínio, e cumprindo ordens ou instruções do Síndico. A situação normalmente se torna mais crítica quando existem internamente no condomínio, discordâncias de grupos em relação a medidas ou atitudes do Síndico, ou quando há correntes de opiniões pugnando pela destituição e troca do Síndico, e não conseguem sucesso. Há, nesses casos, uma tendência a transferir para a Administradora, a autoria de medidas adotadas pelo Síndico, ou a orientação para que ele as concretize. É fundamental ter em mente que o Síndico é o representante legal do condomínio, eleito em Assembleia e, portanto, a Administradora tem que cumprir suas ordens, desde que elas não firam a lei e nem os princípios éticos e morais. Por outro lado, quando condôminos transferem para a Administradora a responsabilidade por adotar medidas que interfiram na autoridade do Síndico, e que eles têm amparo legal para fazê-lo por si próprios, ela tem o dever de se precaver quanto à correção do que vai ser realizado, no que se refere aos aspectos legais e éticos. Cita-se como exemplo mais comum, a decisão de convocar uma Assembleia para analisar atitudes e providências do Síndico, convocação essa que os próprios condôminos podem fazer, cumprindo o que estabelece a lei ou a Convenção de Condomínio. Ao invés de eles próprios convocarem, transferem à Administradora essa responsabilidade, obrigando esta a adotar medidas como participar ao Síndico, comprovar a condição de condômino de todos os que assinarem a convocação, verificar a autenticidade das assinaturas, o que resulta na interpretação de que a Administradora está se tornando parcial e assumindo o lado do Síndico .

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5 sinais de que está na hora de modernizar o elevador

Elevadores representam muito mais do que apenas conforto nos condomínios. São itens indispensáveis para garantir a acessibilidade dos usuários. No entanto, como qualquer outro equipamento, eles têm vida útil determinada pelo desgaste mecânico do uso. E mesmo passando por manutenção periódica, depois de um tempo qualquer elevador precisa de uma modernização estrutural para a troca de seus componentes. Desta forma, o equipamento funcionará de maneira mais eficiente, inclusive. Especialistas indicam que um mesmo aparelho pode ser usado por cerca de 15 a 20 anos, sempre passando por manutenção e vistorias – no Brasil é determinado por lei que todo condomínio precisa ter uma empresa de manutenção. Depois desse tempo, é indicado que os condomínios comecem a pensar em modernização, e há três tipos delas: a modernização parcial técnica (que não faz modificação na cabine), a modernização total (troca de todo equipamento) e a parcial estética (que altera apenas o design e não faz muito sentido aqui). Vale lembrar que modernização e melhoria estéticas são diferentes. Esta última se refere apenas a alterações na cabine – troca do piso, espelho e novo revestimento. A modernização necessária depois de um longo tempo de uso refere-se à troca de diversas peças para melhoria do serviço e mais segurança. Alguns sinais podem mostrar que já é hora de mudança. Veja 5 sinais de que está na hora de modernizar o elevador   Defeitos e problemas frequentes O primeiro sinal a ser observado é a necessidade constante de manutenção. Isso pode representar que há desgastes de componentes, corrosão e deterioração mecânica. E por isso alguns problemas se tornam comuns: – falhas e interrupções constantes no serviço – equipamento que não atende alguns andares – passageiros presos nas cabines com certa frequência – desnível entre o andar e cabine – barulhos altos e solavancos   Gastos altos com manutenção Defeitos frequentes geram mais gastos com manutenção, e este é mais um sinal de que o equipamento precisa de mudanças. O condomínio precisa ver se está solicitando mais do que o normal a presença da empresa que cuida dos elevadores, para troca de peças e reparos. Faça a conta: quanto você está gastando com manutenção e pesquise quanto é possível economizar nisso com um equipamento novo.   Alto consumo de energia O gasto de energia elétrica dos elevadores pode ser um ótimo indicador de que é hora de fazer a troca. Só para se ter uma ideia, equipamentos modernos garantem uma economia de energia de até 40%. A modernização, neste caso, pode ser encarada não só como um benefício para todos os condôminos, mas também como um investimento, já que com a economia muitas vezes é possível pagar a troca dos elevadores em cerca de dois anos.   Demora nas viagens Os modelos antigos de elevadores têm um funcionamento mais lento e com o tempo de uso isso pode piorar ainda mais. O funcionamento inadequado e a demora na execução dos trajetos atrapalham muito todo o condomínio, principalmente em prédios comerciais. Equipamentos modernos oferecem viagens mais rápidas e repostas mais prontas – quando acionado, abrir e fechar das portas, etc –, porém com movimentos ainda mais suaves – sem aceleração ou paradas bruscas.   Falta de segurança Portas que fecham em cima dos usuários, ou que os prendem dentro, cabines que não param niveladas aos andarem, ou que sejam muito pequenas e sem ventilação, alarmes e comunicação precárias… Tudo isso pode por em risco as pessoas que utilizam os elevadores e até causar graves acidentes. Além disso, há sempre uma nova norma de segurança a qual equipamentos antigos não conseguem mais se adequar. Apesar de último, este talvez seja o sinal mais importante de que é hora de modernizar.

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As principais causas de infiltrações

Infiltrações podem se tornar grande problemas, e são um dos principais motivos de dor de cabeça para síndicos e condôminos. Isso porque elas danificam a estrutura das edificações, aumentam os custos com a água e resultam em obras de reparo. No entanto, é sempre difícil prever onde e quando elas vão surgir. Embora apareçam com mais frequência em ambientes por onde as tubulações e as instalações hidráulicas passam. As causas deste tipo de problema podem ser diversas. Mas a razão é sempre a mesma: se há infiltração, é porque a água da chuva ou do encanamento está percorrendo caminhos ou desvios indevidos. E isso deixa marcas. As maiores incidências continuam sendo as paredes e pisos de banheiros, cozinhas, áreas de serviço e garagens de prédios, por serem mais próximas das tubulações. No entanto, dependendo do caminho que a água acabar percorrendo fora dos encanamentos, em razão de rachaduras, fissuras, trincas, má vedação ou impermeabilização deficiente, a infiltração pode surgir em lugares menos prováveis como paredes de quartos, tetos e até armários – que logo ficarão cobertos por manchas permanentes de umidade. E se as causas das infiltrações não forem identificadas e resolvidas com rapidez, o problema pode se tornar ainda maior. Por que acontecem as infiltrações? As trincas, fissuras ou rachaduras nos ambientes, instalações hidráulicas e no encanamento, que podem ser a causa do problema, normalmente ocorrem por duas razões: algum erro na execução do projeto do imóvel (material de construção com qualidade inferior, imperícia dos empregados, etc.) ou a deterioração dos materiais e componentes, que pode ocorrer pelo desgaste natural ou por mau uso. No caso de falhas na execução, uma impermeabilização deficiente de lajes, paredes e pisos, instalação incorreta ou má vedação de portas e janelas, pode fazer com que a água (até a da chuva) acabe passando por qualquer outro caminho que encontrar. No caso dos tubos e conexões, pode haver vazamento se tiverem sido mal instalados ou projetados em locais inapropriados. A segunda possibilidade é que a vida útil dos encanamentos e instalações tenha acabado ou que, sendo utilizado de maneira incorreta, o material acabe se desgastando.   Como identificar sinais de infiltrações e vazamentos Atenção é a principal dica. É preciso sempre observar os primeiros indícios de infiltração no apartamento e tentar identificar o foco dela. Em um primeiro momento, identificar uma infiltração não é nenhuma tarefa muito complicada. Alguns sinais são bastante visíveis e podem ajudar que o problema seja resolvido rapidamente. Observe 4 sinais: Manchas escuras (no teto e paredes, principalmente em cômodos por onde passa a tubulação) Umidade na parede Pintura descascada Mofo Em caso positivo para algum desses quesitos, comunique imediatamente ao síndico ou à administração do condomínio. O apartamento vizinho que pode ter relação com o problema também deve ser informado.

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Qual a importância da autovistoria em condomínios?

Desde 2013 uma lei estadual tornou obrigatória a realização da Autovistoria – ou Vistoria Técnica de Edificações – em todos os edifícios. Sejam eles residenciais ou comerciais, com periodicidade de acordo com o tempo de construção do prédio.  O intervalo varia de 5 a 10 anos no Estado do Rio. A inspeção analisa todas as condições da edificação desde instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, eletromecânicas e de gás, e até de prevenção a fogo e escape, estruturas e obras de contenção. É uma análise que tem como principal objetivo identificar problemas e, assim, evitar possíveis tragédias – incêndios, vazamentos de gás, queda ou comprometimento de estruturas –, muitas vezes causadas pela falta de manutenção preventiva nos prédios. Sobre esse assunto, um alerta importante: o serviço só é válido se for feito por profissionais que possam emitir o Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVP) – um engenheiro ou arquiteto especializado. Este documento é o atestado de que a construção, suas instalações e estruturas estão dentro dos padrões considerados adequados. Caso não estejam, o profissional responsável deve ainda avaliar e indicar as melhorias necessárias para o condomínio, e o prazo para que elas sejam executadas. Os condomínios que optarem por não fazer a Autovistoria ficam sujeitos a multa, além de processos advindos de acidentes decorrentes da falta de manutenção. A lei estabelece também que o laudo seja encaminhado para o órgão competente do Município. Mas também é importante para o Síndico informar aos moradores que o condomínio foi avaliado como seguro e adequado. E, com o documento, a responsabilidade caso aconteça algo de inesperado com a edificação pode ser dividida com o técnico que realizou a análise.   O valor do cumprimento da lei O serviço de Autovistoria, acompanhado do laudo técnico, varia de preço de acordo com o tamanho, tempo de construção e estrutura do condomínio. No entanto, as multas podem ser ainda mais caras. Também é normal haver impactos e o surgimento de taxas condominiais, principalmente nos condomínios mais antigos. Afinal, podem ser indicados diferentes serviços emergenciais para que o condomínio se adeque às normas.   Check-up completo A vistoria pode ser vista como um check-up do condomínio. Uma bateria de exames completa, que analisa todos os pontos e a “saúde” de cada um deles. Desta forma, o Síndico não precisa de aprovação para contratar um profissional para executar o serviço. Mas terá de prestar as contas, e posteriormente, mostrar o que foi feito. Em caso de necessidade de reparos emergenciais, também poderão ser feito sem autorização e apresentados depois. Os serviços menos urgentes podem ser levados à Assembleia, mas devem ser executados o quanto antes por se tratar do cumprimento da lei. E o objetivo principal da lei é fazer com que esta prática se torne um hábito. E que todos os prédios passem a realizar regularmente inspeções nas suas estruturas. A responsabilidade por isso também deve ser de todos – moradores, síndicos e administradoras.

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Comunicado aos Síndicos e Condôminos

Ao Senhor Síndico Alertamos a todos os Síndicos e Condôminos, que com a troca da plataforma de cobrança dos boletos de condomínio, da não registrada para a registrada, agora haverá a exigência do cadastramento do CPF/CNPJ do Condômino responsável pelo pagamento. Sem este registro, o pagamento será rejeitado pelo banco de origem, e só poderá ser realizado em nossos caixas. Apesar das diversas correspondências e outros meios disponibilizados, inclusive em nosso site www.aciradm.com.br, cerca de 17% de nossos Condôminos ainda estão sem o referido cadastro, o que tem provocado rejeição de pagamentos na rede bancária. Durante um certo período, alguns bancos ainda estarão tolerando a utilização de outros artifícios para substituir essa exigência, mas em breve isso não será mais admitido, tendo como consequência a indispensabilidade do registro do CPF/CNPJ do Condômino. Portanto, o cadastramento do CPF/CNPJ dos Condôminos é uma medida imprescindível para evitar a ocorrência de futuras dificuldades nos pagamentos dos boletos. Solicitamos, ainda, que também sejam cadastrados os respectivos e-mails. Ressaltamos, também, que caso o nome informado seja diferente do nome que consta em nosso cadastro, e atualmente registrado nos boletos de cobrança, é indispensável o envio de documento comprovando a troca da titularidade.

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Como melhorar a segurança no condomínio?

Hoje é improvável estar longe da violência. Ela está presente na realidade dos grandes centros e, também, nas pequenas cidades. Mas ainda é possível adotar medidas para afastá-la do seu imóvel. Condomínios, sejam eles compostos por apartamentos, casas ou salas comerciais, passam a ideia de serem ambientes mais seguros, geralmente por serem cercados e terem acesso controlado. No entanto, é preciso entender como é feito esse controle de entrada e saída. E ainda investir em maneiras de aumentar a segurança, para realmente conseguir um espaço protegido. O síndico e a administradora são peças importantes na manutenção da segurança do condomínio. Os porteiros também têm papel fundamental,  por este motivo eles devem estar devidamente orientados e dominar os procedimentos de segurança. Por isso, é preciso que haja investimento, que sejam criadas regras e que alguns cuidados sejam mantidos por todos os condôminos e os outros funcionários. A tecnologia deve sim ser usada a favor do condomínio, e as manutenções preventivas são ideais para entender como está a situação de todo o local. Além disso, veja algumas dicas simples que podem ser cruciais para a segurança do condomínio:   Regras As regras nos aspectos de segurança devem ser claramente estabelecidas (com a participação de todos) e repetidamente lembradas aos condôminos e funcionários. Entre elas é possível estabelecer o acesso de entregadores, os horários em que as portas devem ser fechadas (caso não haja porteiro), etc. Essas regras podem ser passadas por escrito e até fixadas à vista de todos que vivem e trabalham ali.   Controle de entrada de visitantes  Primeiramente, os portões de acesso devem permanecer sempre fechados. O morador deve sempre ser avisado da visita e a autorização deve ser feita antes de liberar o acesso da pessoa. Isso serve também para entregadores e prestadores de serviço. Uma ideia é manter um cadastro com uma lista de pessoas autorizadas a entrar no condomínio sem que precisem ser anunciadas ao morador. Este cadastro deve ser mantido sempre atualizado.   Cadastro dos moradores  É importante também ter um cadastro dos próprios moradores. Tenha uma lista com os nomes, dados pessoais, a placa do veículo e até um telefone para contato. Essas informações podem ficar com o síndico e com o porteiro.   Tecnologia a serviço da segurança  Câmeras nos acessos, elevadores e áreas comuns contribuem muito para a segurança patrimonial e contra invasões. Alarme, cerca elétrica, portões eletrônicos, interfones e comunicadores também facilitam a segurança do condomínio. No entanto, é fundamental o uso correto desses equipamentos. Tão essencial quanto ter funcionários treinados e vigilantes.   Procedimentos de emergência  O ideal é ter sempre telefones úteis por perto para servirem em caso de pânico ou emergência. Esses contatos podem ser distribuídos entre os moradores e para os porteiros também. Condôminos também podem criar uma senha para situações de risco. Por exemplo, em caso de ser rendido em seu veículo por um criminoso, o morador pode fazer uso da senha para alertar ao porteiro sobre a situação.

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O que muda com o eSocial no condomínio?

O condomínio, para funcionar bem, precisa contar com o bom trabalho dos funcionários que ali atuam. Dependendo do porte do local, podem ser poucos ou muitos, mas o que não pode é que o vínculo desses trabalhadores seja irregular. Há alguns anos, quando começou a entrar em vigor, o eSocial causou algum alvoroço por conta das mudanças que passariam a promover. Todas elas caminham na direção da regularização dos vínculos empregatícios. E por isso, as mudanças também afetam a vida dos condomínios. A Acir Administradora se preocupa muito em seguir as normas regulamentadoras, por isso estamos seguramente integrados com o sistema do eSocial. Mas o que muda com o eSocial? Antes, uma breve explicação sobre esse sistema. O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas nasceu com o objetivo de reunir em um só local o envio de dados pelo contratante. Nesse canal, síndicos ou empregadores devem inserir as informações trabalhistas e registros dos empregados. É a união, em uma única plataforma, de Receita Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, INSS, Caixa Econômica Federal e FGTS. A ideia é a praticidade. Mas, ainda assim, são muitas informações para organizar e inserir no portal. No geral, são elas: – Folha de pagamento – Horas extras – Informações sobre admissão e alteração do contrato de trabalho – Comunicação de acidente de trabalho – Monitoramento da Saúde do Trabalhador – Afastamento temporário (como férias ou maternidade) – Informações de Seguro Social – Desligamento do funcionário – Declaração de Imposto de renda retido da fonte   Uma vez implantado, o sistema fará com que as informações sejam enviadas assim que os eventos acontecerem, para que os órgãos responsáveis verifiquem se a execução das regras está sendo feita de maneira correta, respeitando rigorosamente os prazos. A fiscalização passa  a ser online, averiguando e multando automaticamente as infrações cometidas. Assim como o Certificado Digital, o eSocial é um caminho obrigatório para todos os condomínios. Quem estiver de fora não vai conseguir enviar os dados ao governo, ficando passível de multas.   Na prática Na verdade, para o condomínio, a mudança trará pouquíssimo impacto se ele tiver contrato com uma administradora. Como se trata de organização e envio de informações, essas são, normalmente, tarefas da prestadora de serviço, que vai enviar as informações pelo novo sistema dentro do prazo e fazer a fiscalização. O eSocial não altera a legislação, somente busca organizar. Agora, é verdade que os prazos deverão deixar atentos administradora e síndico. A colaboração entre as partes tem que acontecer para que a empresa consiga entregar as informações nas datas estabelecidas. Ou seja, essa relação precisará ser mais próxima. Agora, se o condomínio não possuir uma administradora, terá que contar com a dedicação total do síndico para que não ocorram erros que acarretem em multas. Ele terá que ter atenção principalmente em pontos como: – Jornada de trabalho acima do permitido – Ausência de escala de folga – Excesso de horas extras – Prazos para admissão e demissão – Funcionários sem registro – Cumprimento dos exames periódicos (de admissão, demissão e retorno ao trabalho) – Cumprimento da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) Por fim, com o eSocial, o trabalhador ganha a segurança de que o síndico irá cumprir suas obrigações sobre os direitos trabalhistas em dia. A transparência da ferramenta ajuda na fiscalização e ainda provê um banco de dados que permitirá que eles tenham seus registros de trabalho eletronicamente, facilitando a obtenção de benefícios para esses trabalhadores.

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